terça-feira, 29 de maio de 2012
Proposta número 3 - Recolha fotográfica
“Uma imagem vale por mil
palavras”. Cliché que traduz o que uma infografia pode representar. Uma infografia é comunicação visual
: “ Information graphics give us new ways to understand and think about
information. They include a huge category of visuals that are capable of
communicating in diverse ways through charts, maps, diagrams, data
visualizations and technical, instructional and scientific explanations.”
*
Segundo Ribas (2005:2),
“informal graphics”, termo do qual deriva “infographics”, é traduzido para
espanhol e português como “infográfico”, “infografia”, com o sentido de
“gráfico informativo”.
Esta imagem é formada por
elementos iconográficos e texto, uma típica infografia jornalística. Este
infográfico é composto por diversos elementos e estilos gráficos. Verifica-se
uma mistura de objetos tridimensionais e objetos bidimensionais esquemáticos,
uma estrutura de leitura não-linear, portanto.
Para diferenciar os tipos de informação,
o seu autor optou pela utilização de várias cores e fontes. No entanto, mostrou
coerência entre estes dois elementos e a mensagem veiculada: tons terra
(verde, castanho, amarelo torrado e vermelho escuro) relacionam-se com a
problemática ambiental alertada pela infografia; tipografia sem serifas
utilizadas enquanto imagem informativa. Nesta infografia optou-se por uma
direta relação entre o que se comunica e a imagem, sobressaindo o número, que
respondem à questão lançada no título da infografia.
Esta infografia divide-se em
duas partes, pelo que a informação se encontra organizada. Enquanto na primeira
parte comunica, anuncia o problema (com recurso a analogias – o peso dos bois),
na segunda procura encontrar soluções.
Como comunicar dados sobre
lixo de forma apelativa? A
infografia é a resposta : “An aesthetic infographic can reflect this beauty by
making good use of color, contrast, balance, movement, white space and
typography.”*
Por sua vez, Alberto Cairo
afirma que , sendo a A infografia é a engenharia visual da informação e,
portanto, pode conter elementos artísticos e ser “bonita”, “a sua camada
estética não pode atropelar a camada da informação”.
*Netgrafia: http://understandinggraphics.com/design/themes-for-a-good-infographic/ (consultado a 25 de maio, 2012)
Proposta número 3 - Infografia
“Nem todas as ilustrações são infografias. Para que a ilustração
se considere infografia tem que explicar algo, contar uma história, transmitir
informação como uma notícia” (Cairo, 2006: JPN)
Com esta infografia pretendemos comunicar, em formato de receita e
de forma simples, como fazer uma infografia. Este foi o primeiro passo da nossa
infografia.
A recolha de informação foi feita via internet, no blog de apoio
às aulas e na página pessoal do professor Alberto Cairo. “Repórteres e editores
às vezes queixam-se de ter que buscar informações sozinhos. Um bom infografista
acompanha-os nessa tarefa” (http://pt.scribd.com/doc/8405929/Infografia-Passo-a-Passo-por-Mario-Kanno, consultado a 20 de maio
de 2012)
Todo o grafismo e modo de preparação tiveram como ingrediente
principal o conhecimento do público- alvo: principiantes na arte de “cozinhar”
e construir infografias, como nós.
“The
most important lessons: Think about the information and structure first”: Os
ingredientes estavam escolhidos.”Think about aesthetics afterwards” (Cairo). Faltava junta-los,
prepará-los, dar-lhes consistência, torná-lo apetitoso.
Começámos a criar, em papel, um esboço do que pretendíamos, depois
em suporte informático. Primeira tentativa falhada. Queríamos tornar a nossa
infografia numa receita, por isso, inspirámo-nos nos folhetos do restaurante
Walk to wok, definimos forma e cor.
Posto isto, passámos à elaboração do projeto em suporte digital. O
programa escolhido foi o Adobe Illustrator CS5, tendo utilizado o Photoshop
CS5.1 na edição da caixa de letras. Juntamos o texto (fonte não serifada de
forma a facilitar a sua leitura), imagem, cor, forma, articulando-os de forma
coerente: “Never distort the data to make the graphic beautiful” (Cairo)
A fim de dar credibilidade à infografia construída, incluímos
citações de Alberto Cairo: “Eu era jornalista online, mas agora foco nos
infograficos impressos. Percebo algumas tendências na atualidade, e alguns
problemas em como são feitas essas infografias agora. Acham que adoro
tecnologia, mas meu objetivo é contar historias. (http://www.jornalismodigital.org/2010/06/alberto-cairo-e-os-tipos-de-infografias-no-sijol/ , consultado a 27 de maio
de 2012)
O bolo estava quase feito, faltava a crítica ao grafismo, dar os últimos
retoques. Nesta fase, incluímos os paus de madeira com que se come em “walk to
wok”. Agora, com utensílios, está concluída a infografia que poderá servir de
receita a muitas outras.
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